Vivemos em um mundo predominantemente capitalista. Só essa afirmação já poderia dispensar todo o texto a seguir, pois se a sociedade é capitalista então ela é movida pelo dinheiro, ou mais especificamente: o consumo.
Nossa sociedade funciona de maneira relativamente simples: As pessoas dependem de produtos básicos como roupa e comida para sua sobrevivência, então, empresas se especializam em fabricar esses produtos e trocá-los por valores numéricos relativos representativos do patrimônio da pessoa física (dinheiro), que o utiliza para manutenção de sua produção e pagamento do salário de seus funcionários. Os funcionários utilizam então seu salário para se manter e gastam o restante com suas vontades próprias, assim, surgem outras empresas com o propósito de atender essas vontades, gerando assim um ciclo de sobrevivência, trabalho e vaidade.
Esse mecanismo de compra e venda não funciona sozinho, o propulsor de todo esse corpo de relações é a publicidade. A publicidade é o como uma empresa mostra para seus clientes seus produtos e é a maneira para que adquirem mais consumidores. Também serve para despertar desejos na sociedade. Usar as imagens de um produto de maneira lúdica para levar o consumidor à sentir necessidade de ter. Para algumas empresas a publicidade é essencial para sua sobrevivência, como os meios de comunicação, que sua principal fonte de renda são os anúncios publicitários.
Nossa sociedade funciona de maneira relativamente simples: As pessoas dependem de produtos básicos como roupa e comida para sua sobrevivência, então, empresas se especializam em fabricar esses produtos e trocá-los por valores numéricos relativos representativos do patrimônio da pessoa física (dinheiro), que o utiliza para manutenção de sua produção e pagamento do salário de seus funcionários. Os funcionários utilizam então seu salário para se manter e gastam o restante com suas vontades próprias, assim, surgem outras empresas com o propósito de atender essas vontades, gerando assim um ciclo de sobrevivência, trabalho e vaidade.
Esse mecanismo de compra e venda não funciona sozinho, o propulsor de todo esse corpo de relações é a publicidade. A publicidade é o como uma empresa mostra para seus clientes seus produtos e é a maneira para que adquirem mais consumidores. Também serve para despertar desejos na sociedade. Usar as imagens de um produto de maneira lúdica para levar o consumidor à sentir necessidade de ter. Para algumas empresas a publicidade é essencial para sua sobrevivência, como os meios de comunicação, que sua principal fonte de renda são os anúncios publicitários.
Mas mesmo as empresas que não precisam da publicidade para
sobreviver, elas precisam investir em comunicação e anúncios publicitários para
continuarem a ser competitivas. Um grande executivo da Coca-Cola certa vez
disse que se um dia a Coca-Cola deixasse de investir em propaganda ela em menos
de 10 anos deixaria de ser lembrada pelo público. Além de ser um mercado superaquecido, economicamente, o
mercado publicitário irá movimentar, só no Brasil, por volta de 27 bilhões de
dólares este ano, por isso que podemos dizer sem meias verdades, que a
publicidade é uma das engrenagem que move o capitalismo.
O consumo possui tamanha importância que inspirou diversos autores a compilarem sua opinião sobre o assunto, através de sua crítica, Mary Douglas e Baron Isherwood apontam, para as dimensões culturais e simbólicas do consumo, e para a diversidade de motivações no que concerne o ato de consumir. Escrito por uma antropóloga e por um economista, o livro "O mundo dos bens: para uma antropologia do consumo" dá conta de uma ampla revisão das teorias econômicas sobre o consumo – trazendo seus principais argumentos e de seus críticos. Além disso, estabelece comparações ricas entre sociedades, citando etnografias clássicas que informam sobre relações de troca e consumo em diferentes culturas.
O consumo possui tamanha importância que inspirou diversos autores a compilarem sua opinião sobre o assunto, através de sua crítica, Mary Douglas e Baron Isherwood apontam, para as dimensões culturais e simbólicas do consumo, e para a diversidade de motivações no que concerne o ato de consumir. Escrito por uma antropóloga e por um economista, o livro "O mundo dos bens: para uma antropologia do consumo" dá conta de uma ampla revisão das teorias econômicas sobre o consumo – trazendo seus principais argumentos e de seus críticos. Além disso, estabelece comparações ricas entre sociedades, citando etnografias clássicas que informam sobre relações de troca e consumo em diferentes culturas.
Karl Marx, o fundador da doutrina comunista moderna, também teve grande influência na área de estudos sobre o consumo, muitos afirmam que ele tenha sido o primeiro teórico de marketing, pois contribuiu para lançar conceitos básicos sobre mercadologia e dedicou boa parte de seus estudos para compreender a sociedade através da ótica de produção da economia política. Outros estudiosos de renome também se dedicaram ao estudo do consumo, como o antropólogo argentino Néstor García Canclini, que focou seu trabalho na pós-modernidade e cultura no ponto de vista latino-americano, e o sociólogo e filósofo francês Jean Baudrillard, escritor do livro "Sociedade e Consumo" aonde analisa profundamente características desenvolvidas no século XX.
O consume mantém nossa sociedade em ordem e serve de base para o futuro, assim como para sua prórpia evolução.